A Bienal dos Pequenos Formatos no Sesc Centro. Não foi aquele público de “famosos” das artes plásticas da Paraíba, inclusive, nem aqueles que falam por aí que vão a todos os eventos de artes plásticas da cidade. Não foi mesmo. Mesmo assim, o que achei interessante é que mesmo estando abrigada em uma área de lazer, a Bienal conseguiu se organizar melhor do que o SAMAP, abrigado no Casarão 34.
Inclusive, este sim foi um evento de estrelas. Tinha artista famoso, jornalista premiada, tinha fotógrafo-artista e fotógrafo de flashs...Tinha curadores importantes como Paulo Brunsk, que assina a curadoria do Salão, e Bitu Cassundé, do Ceará, que veio a serviço do Itaú Cultural...Tinha tudo isso, tinha até o prefeito, e claro, pré-candidatos a vereador...mas não tinha o ideal, que é o espaço...
O Samap tinha obras interessantes, que não vou aqui entrar nessa propriedade analítica, mas me confundiu bastante aquele monte de trabalho interessante que não conseguiu respirar nem ter vida própria...
Inclusive, nos últimos 8 dias, tive a oportunidade de conferir e comparar a montagem em três exposições distintas...A do Samap era quase uma feira...apesar dos tantos trabalhos que gostei – mas não sou crítica de arte, nem pretendo ser – sou público e como público, não consegui observar uma obra sequer que não tivesse contaminada pelas outras obras tão próximas, tão do lado, tão à frente ou tão atrás...
Enquanto isso, na Usina Cultural Energisa uma exposição mostra ao público que a Paraíba tem acervo sim...o problema é onde e como estão guardados esses acervos...Mas, aí, voltamos à montagem, bem melhor...as obras respiram e conseguem ser individuais, assim como na montagem da Bienal abrigada no Sesc.
Mas no final de tudo o que eu quero dizer é que se a cidade realmente está querendo entrar para o calendário dos grandes salões, é preciso, primeiro, pensar um espaço adequado exclusivamente para isso...por que enquanto ficarmos prestigiando o SAMAP em um lugar como o Casarão 34 (que é lindo, histórico, mas não suporta a abrangência espacial e arquitetônica que um SAMAP exige) fica complicado, por favor....
Sim, a semana também teve TINTIN Cineclube para gatos pingados, mesmo que o programa tenha sido ótimo, com ficções brasileiras (curtas-metragens), com temática da Violência Urbana. Muita bala, muito tiro, drogas, poder, policia, bandido, mocinho e Cão Sedento mostra que não é só isso...sendo o único filme da noite que não tinha bala nem bandido. Era uma bandida de meia arrastão...
Na quinta-feira, Paulo Moura e Armandinho arrasaram para gatos pingados também, mas arrasaram! Show de verdade, de bom gosto e virtuoso...mas damos um desconto que o mundo ontem resolveu se desmanchar em água...foi
chuva chovendo...
E na sexta, não sei ainda...vamos ver onde chegarei...