domingo, 16 de dezembro de 2007

Um curto filme em nome de um grande cinema

Para uma pequena e desavisada platéia, o cineasta Torquato Joel realizou na noite desta quarta-feira (12 de dezembro), pela primeira vez na Paraíba, uma exibição pública do seu mais novo filme, o curta-metragem de 1 minuto “Gravidade”. O lançamento aconteceu dentro da programação III Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, no Hotel Tambaú.

Para quem acompanha de perto todo o trabalho de Torquato Joel que dirigiu Transubstancial, Gravidade está mais para O Verme na Alma do que para Passadouro. O que significa isso? Significa que, assim como Verme na Alma, Gravidade, pelo menos a primeira vista, não oferece uma narrativa convencional, que tem começo, meio e fim, mas sim a introspecção humana como estado do ser.

Com direção de fotografia de Walter Carvalho e música original de Eli-Eri Moura e Didir Guigue, Gravidade praticamente não apresenta recursos cinematográficos sofisticados. Imagem e som tampouco dialogam entre si, mas isso em nada torna este filme menor do que os outros assinados por Joel.

Consciente do que pretendeu, Torquato confiou aos artistas do som e da imagem, toda a carga de significações que uma segunda exibição acompanhada de debate, pode vir a surgir.

Nenhum comentário: